[NEUROGASTRONOMIA] Neurociências em benefício da (NEURO)Educação
Neurociências em favor da (NEURO)Educação
by Inês Cozzo para o site Neurociências em benefício da Educação
Além dos aspectos de estimular os sentidos utilizando a apresentação dos alimentos e a escolha dos elementos que farão parte dele, existem outras possibilidades de alcance com a Neurogastronomia. E é exatamente disso que falam o Chef Internacional Carlos Alberto Rodrigues e a especialista em processos de Neuroaprendizagem Inês Cozzo Olivares.
Carlos Alberto, claro, é o especialista em gastronomia. Inês Cozzo é bacharel em Psicologia com especialização em Neuropsicologia e NeuroBusiness.
Desse “casamento” – literalmente falando – surgiram projetos absolutamente inéditos, até onde se sabe.
Inês Cozzo atua como palestrante, consultora e escritora internacional desde 1995. Sua expertise é em processos de Gestão da mudança, particularmente nas empresas e em aceleração de aprendizagens, tanto em empresas quanto em instituições de ensino. Juntos, eles perceberam que existem alimentos servidos in natura ou processados que:
– estimulam processos cognitivos, afetivos e motores
– predispõem as pessoas à mudanças voluntárias de comportamentos
– fortalecem a memória entre outros recursos psicofisiológicos
– geram melhores estados psicofísicos através de produções neuroquímicas geradas pelos alimentos servidos in natura ou processados
– conduzir atividades de treinamento e desenvolvimento (aprendizagem acelerada e significativa – Paulo Machado e Ausubel) utilizando alimentos processados de formas absolutamente inéditas porém saborosos e prazerosos
– entre muitos outros benefícios.
Segundo Eric Kandel, prêmio Nobel de neurociência por suas pesquisas e descobertas relativas à memória, a chave filosófica da ciência neural moderna é que todo comportamento é um reflexo da função cerebral. Uma vez que já sabemos que toda função neural é eletro-QUÍMICA, é invetável que tudo que ingerimos influa na função neural. O que procuramos fazer é, conhecendo as bases químicas dos alimentos, utiliza-los para aprimorar e acelerar funções neurais (comportamentos) aproveitando ainda, o elemento lúdico que o prazer de comer oferece.